Proibir ou não proibir: o debate sobre publicidade
2 minutos de lectura
(Rio de Janeiro, Exclusivo SoloAzar) - O SBC Summit Rio, realizado entre os dias 5 e 7 de março, proporcionou uma oportunidade diferenciada de se aprofundar no mercado brasileiro por meio de painéis de conferências com profissionais e especialistas internacionais. No SoloAzar, compartilhamos um artigo que destaca os principais pontos da conferência: "Regulamentação da Publicidade no novo paradigma das apostas esportivas".

As recentes controvérsias em torno da publicidade no mundo esportivo brasileiro levantam questões sobre integridade e jogo responsável.
Como os órgãos reguladores federais e estaduais responderão a uma súbita onda de anúncios de apostas esportivas?
Como as operadoras podem tirar proveito de canais e estratégias de marketing alternativos para atingir seus públicos sem causar reações adversas e sem criar "excesso de publicidade"?
O painel intitulado "Regulamentação da publicidade no novo paradigma das apostas esportivas" serviu de plataforma para a discussão e o debate de todos esses assuntos.
Os palestrantes da conferência de debate foram:
Paula Young: Head of Commercial Activations & International Relations, SAF Botafogo
Cassio Filter: Gerente Nacional do Brasil, Grupo KTO
Angelo Alberoni: Country Manager Brasil, Novibet
Julyana Simões: Gerente Pan-Regional de Vendas, Futbol Sites
Durante essa conferência, a conversa destacou várias perspectivas sobre a influência da publicidade e a possível necessidade de uma regulamentação brasileira recente para abordar seu impacto sobre as populações vulneráveis. O mediador abriu o espaço para a discussão quando perguntou: "É interessante saber como vocês veem a possibilidade de uma proibição?

Julyana Simões começou respondendo e enfatizando a necessidade de uma regulamentação clara para lidar com a influência da publicidade, particularmente na associação da felicidade ou satisfação com o jogo: "Imagine uma experiência em que todo dia eu possa ser assim: Joguei, ganhei, outros dias joguei, ganhei, joguei, ganhei; então, o que o usuário provavelmente interpreta é que ele joga e ganha". Julyana se refere ao fato de que 29% da população que desconhece os jogos de azar, ou seja, que não conhece seus riscos, decodificam que jogam e ganham, e é isso que o setor publicitário quer. Por esse motivo, ela enfatiza a importância da publicidade responsável ao visar populações vulneráveis: "Temos que ser mais cuidadosos e responsáveis com essa questão. Sem dúvida, os regulamentos ajudam nisso. Acho que o caminho a seguir é uma proibição de 100%".
Outro ponto de discussão girou em torno da possibilidade de implementar uma proibição de publicidade por parte dos atletas. Assim, enquanto alguns defenderam a proibição total, outros, como Paula Young, argumentaram a favor de uma abordagem mais sutil, enfatizando a educação em vez da restrição: "Não acho que proibir seja a solução. Acho que a educação é a primeira coisa que temos que fazer". E acrescentou: "Não vejo necessidade de limitar. Mas, de certa forma, quando temos um mercado que ainda não está maduro, você limita ou protege o jogador, não permite que ele seja exposto a uma situação que, de repente, prejudique sua imagem e, possivelmente, a imagem da equipe".
O debate também abordou o cenário global, com referência à proibição da Inglaterra de atletas de futebol anunciarem plataformas de jogos de azar. A comparação levou a reflexões sobre possíveis medidas a serem adotadas no Brasil para tratar de preocupações semelhantes.
De modo geral, o painel destacou as complexidades que envolvem a regulamentação da publicidade no setor de apostas esportivas e ressaltou a importância de se encontrar um equilíbrio entre a promoção de práticas responsáveis de jogo e a permissão de oportunidades legítimas de publicidade no setor. A discussão esclareceu a necessidade de diálogo e colaboração contínuos para enfrentar esses desafios de forma eficaz no contexto brasileiro.
Categoría:Eventos
Tags: SBC Summit Rio,
País: Brasil
Región: Sudamérica
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